Sim, a febre é um sinal de que algo está errado no organismo das crianças – assim como no de todos nós. E muitos pais, na angústia de verem os pequenos em estado febril, partem logo para os típicos anti-térmicos. Pronto, temperatura volta ao normal e problema solucionado. Mas aí é que está a questão: a febre não é o mal que deve ser combatido, que, no caso, é a enfermidade que está causando a alta da temperatura. Essa sim deve ser investigada e medicada.
É claro que ver um filho ardendo em febre deixa qualquer um alarmado. Mas é preciso calma para não medicar a criança apressadamente e camuflar o problema real. Pediatras dizem que até 38ºC (a partir dos 3 meses!) não se deve usar anti-térmicos. A febre é uma reação do corpo, exatamente, para combater inflamações e infecções que são causadas por vírus e bactérias que não resistem a altas temperaturas. Isso é, a febre é, em si, um “remédio”.
É preciso, sim, ficar alerta aos outros sintomas que aparecerem junto com a febre – esses sim vão indicar o que há de errado com a criança e que tratamento vai ser melhor aplicado. Por isso, uma visita ao pediatra, antes de qualquer atitude, qualquer auto-diagnóstico e qualquer auto-medicação, é sempre a melhor opção.