A vez do não!




Os estudos no campo da psicologia e do desenvolvimento infantil das últimas décadas, já provaram o que antes era ignorado pela sociedade: crianças têm sentimentos profundos, anseios e necessidades emocionais – e não só fisiológicas – que precisam de muita atenção e cuidado. O choro, por exemplo, indica que algo não está bem. Mas (e todos os pais vão entender esse “Mas” à fundo!), é preciso cautela: a birra também existe

É preciso saber identificar e diferenciar as reclamações e demandas da criança, pra responder à situação de forma adequada. Necessidades, medos, tristezas, aflições, sentimentos dessa ordem devem ser levados à sério e ter o acolhimento que merecem

No entanto, desde cedo os pequenos aprendem com maestria a arte de fazer birra. Escândalos no meio do shopping porque não vão receber o brinquedo que pediram, gritaria na pracinha porque não quer ir embora, jogar coisas das prateleiras do mercado no chão porque não vão ganhar o biscoito que pediram. Fora certas agressõezinhas físicas típicas dos miúdos, geralmente com alvo preferido no papai e na mamãe, quando resolvem se rebelar contra alguma coisa que não foi do seu agrado. Nessas horas, o NÃO tem que ter lugar. 




Mas cuidado: firmeza e posicionamento não precisam ser sinônimos de histeria e berros! O Para as crianças, ver os pais perdendo o controle na hora de lidar com elas, só reforça a ideia de que o comportamento histérico e agressivo é aceitável. Aja com autoridade, mas com o máximo de serenidade possível. O NÃO carinhoso e seguido de uma explicação clara e coerente é muito indicado também. 

Difícil? Sim. Mas, na construção das relações e do caráter dos filhos, efetivo pra todas as partes