Não sinta raiva da raiva!

Quando algo dá errado e ficamos com raiva, ter alguém reprimindo nossa expressão de frustração ou nos polindo só piora a sensação, não é mesmo? Pois então: com as crianças também é assim – e ainda pior, pois ainda não endentem direito nem o que elas mesmas sentem.




A questão é que, reprimir e brigar duro com os baixinhos quando eles estão tendo um ataque de fúria – por mais que seja difícil não fazê-lo – pode não ser a melhor solução. Isso porque eles estão agindo de forma irracional, impulsionados pelo sentimento de frustração e precisam, na verdade, de ferramentas alternativas para tentar lidar de forma diferente com aquilo. 

O melhor a fazer, portanto, é tentar ajudar. Não de forma conivente, mas de forma calma, compreensiva, mostrar que entende que aquela situação é realmente desagradável e que gera raiva sim – como não poder ter o brinquedo que quer da loja, ou ter que ir embora do parquinho no meio da brincadeira, ou ter que ir dormir porque está na hora – que é um sentimento normal e genuíno e ele pode expressá-lo, mas que terá também que ser compreensivo e entender que naquele momento aquilo é necessário. Você compreende a insatisfação e está lá para acalmá-lo. Ele deve entender que você está ao seu lado, mas que ele terá que ceder.




Não é uma briga de galo. Nem uma disputa. É a construção de uma relação de confiança e cooperação. Que depende da sua postura pra se construir. 

Vale tentar!